26/12/2013

Nunca prometi mais do que vivi

Nunca prometi amores.
Mas também não prometi pudores.
Nossos encontros serão sempre festivos,
Mesmo quando as lágrimas rolarem.
Festejaremos a certeza do fim,
A imediatidade da vida,
A longa espera no corredor da morte
Saciada num estante só,
No outro.
E nosso prazer será
Reconhecer,
Em meio aos temores,
Os temores do fim.
Que nos leva,
Sem nos levar,
Ao encontro das almas perdidas.