06/08/2012

Magrela

Minha magrela se foi.
Dei duro para tê-la comigo,
Mas ela se foi.
Foi roubada de mim.
E nem cheguei a curti-la direito.
Paguei um preço alto por ela,
Mas alguém a levou pra longe de mim.
Quando se é assaltado
A raiva nos paralisa e corroi.
E os pensamentos matam mais que as (re)ações.
Mas depois a gente acostuma com a dor
E a saudade vem.
Por fim, torço para que esteja bem,
Mesmo longe de quem a idealizou,
De quem a montou.
Espero que alguém cuide bem dela.
E vivo esperando encontrá-la rodando por aí,
Passando na rua por mim.
Melhor cuidar de mim.