18/03/2011

Recordações tormentosas de um aprisionado apaixonado

Olho para o nada e vejo tudo,
Tudo que me lembro,
Cada momento,
Com todo sentimento,
Como se fosse um tormento:
Borboleta esvoaçante,
Hidratante,
Sorvete de morango,
Perfume francês,
Folk irlandês,
Unhadas,
Gargalhadas...
Essa ocupação consentida da mente
É tão reticente
Quanto um olhar penetrante.
Que marca a pele nua,
A memória
E a paixão.
Onde foi parar a mansidão,
Que liberta o aflito
E contrito coração?
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Esqueci quando escrevi. Melhor nem lembrar. Nem tentar.