08/05/2011

Faça amor, não faça guerra!

Muitos querem saber como podemos ser felizes em meio a tantos conflitos de interesses nas relações humanas? A resposta poderia se desdobrar em inúmeras análises. Mas como sou sucinto, como sou reducionista, minimalista, prefiro dizer só o que já sei. E abandonar o que idealizei.
Na guerra não há espaço para o amor. Mas o amor só se realiza em meio a guerra. Ele floresce na secura da alma, ele se dá sem equilíbrio, em meio aos conflitos. O amor destrói as barricadas construídas para proteger e atacar. O amor implode o sentido da guerra e nos torna vulneráveis. E quem resiste ao poder do amor produz a guerra, que começa dentro de si e se desdobra por aí. Até chegar aqui. E aí, voltamos ao começo: na guerra não há espaço para o amor.
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A expressão "faça amor, não faça guerra!" foi cunhada nos Estados Unidos, nos anos 1960, em meio a resistência à guerra do Vietnã e à expansão da cultura hippie. Os maiores difusores dessa idéia foram Yoko Ono e John Lennon. A atual crise das instituições sociais tem produzido uma releitura desse ideário hippie, embora com uma roupagem mais niilista e consumista. Ao lado, foto do casal Lennon-Ono que foi capa polêmica da revista Rolling Stone, de dezembro de 1980.