25/01/2011

Vendo coisas

Vendo o que passou,
E nunca acabou.
Vejo que é tudo pose.
Que tudo é posse
E tudo pode.
Pode você e eu,
E pode você e seu.
Meu não tenho nada.
O que tinha passou,
Mas não acabou.
E vendo o que restou.
O que teimou
E continuou.
Entendo que o fim começa assim,
Sem memórias.
E a poesia acaba aqui.