24/10/2010

Jogo do amor

"Azar no jogo, sorte no amor",
Já dizia o cantador.
Como nunca reconheci o "jogo do amor",
Já me acostumei à dor.
Aliás, nunca aprendi a jogar,
Não aprendi a ganhar.
E perco cada partida com um sentimento de inutilidade,
De não saber onde errei,
Sem aprender nada além do que sei.
Provavelmente cometerei os mesmos erros da próxima vez.
Se é que haverá próxima vez.
Mas um dia serei derrotado de vez.
Sem chance de revanche.
Talvez o erro não seja meu.
Mas também não é seu.
Talvez nem haja erro.
Só razão para tudo.
Só razão pára tudo.
Só razão.
Só!
Já é o bastante.